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COVID-19
pandemia de covid-19 alterou o modo de vida e de convivência das pessoas com impacto na forma de fazer turismo.
O Ministério do Turismo lançou o selo Turismo Responsável, um programa que estabelece boas práticas de higienização para cada segmento do setor. O selo é um incentivo para que os consumidores se sintam seguros ao viajar e frequentar locais que cumpram protocolos específicos para a prevenção da Covid-19, posicionando o Brasil como um destino protegido e responsável.
Para verificar os protocolos de biossegurança que os estabelecimentos turísticos devem cumprir, basta acessar o endereço: http://antigo.turismo.gov.br/seloresponsavel/. Também é possível consultar os estabelecimentos comprometidos com a segurança dos turistas em: http://turismo.gov.br/paineis/acompanhamentoselos/
Há também informações de protocolos para turistas no endereço: http://antigo.turismo.gov.br/seloresponsavel/protocolo-para-turistas.php
Na atividade turística use sempre máscara e obedeça aos protocolos de biossegurança.
Dengue, Chikungunya e Zika
Apesar de não haver nenhuma medida restritiva de viagem para o Brasil, é importante que você adote alguns cuidados para se proteger contra o mosquito Aedes aegypti que pode transmitir o Zika Vírus, além de doenças como a Dengue e o Chikungunya.
Medidas de prevenção:
- Ao chegar ao seu local de hospedagem (hotel, pousada, albergue e outros), verifique cuidadosamente se há algum criadouro do mosquito e elimine-o;
- Hospede-se em locais que disponham de telas de proteção nas portas e janelas, especialmente se estiver longe das capitais, ou leve o mosquiteiro/cortinado como alternativa;
- Em passeios eco turísticos, utilize roupas que protejam o corpo contra picadas de insetos e carrapatos, como camisas de mangas compridas, calças, meias e sapatos fechados;
- Aplique repelente nas áreas expostas da pele, seguindo a orientação do fabricante.
Mesmo não havendo restrição de viagens ao Brasil, se você estiver gestante, consulte o seu médico antes de viajar. Caso seja liberada, é importante seguir as seguintes recomendações além das já relatadas acima:
- Sempre que possível utilize roupas que protejam a maior parte possível da superfície da pele;
- Os repelentes à base de DEET, icaridin, ou picaridin e IR 3535ou EBAAP, são considerados seguros para uso durante a gestação.
Para saber mais sobre medidas para reforçar a proteção contra o mosquito Aedes aegypti, acesse: http://combateaedes.saude.gov.br/pt/recomendacoes-para-viajantes
Precaução
Comunique ao seu agente de viagens se você tem alergia a alimentos, problemas cardíacos, necessidades especiais ou qualquer restrição que exija cuidados especiais durante a viagem. Informe também a medicação e o telefone de uma pessoa para contato em caso de emergência.
Se você tiver algum problema de saúde e, durante a viagem, quiser realizar atividade física que exija esforço físico ou tenha algum grau de dificuldade, consulte antes o seu médico e procure saber se tem condições de realizá-lo. Se possível atualize a sua carteira de vacinação.
Evite viajar na vigência de qualquer doença infecciosa aguda. Se precisar fazer uso de medicamentos sob prescrição médica, obtenha a receita e adquira os medicamentos na quantidade suficiente para toda a viagem, pois nem sempre é possível adquirir medicamentos em outros países sem prescrição médica local, ou ingressar com medicamentos na bagagem sem as respectivas receitas médicas.
Considere a possibilidade de contratar um seguro internacional de saúde particular para eventuais necessidades de tratamento no Brasil.
O Brasil mantém acordos internacionais recíprocos com alguns países, que permitem o atendimento de estrangeiros pelas redes públicas de saúde.
Países que firmaram acordo com o Brasil:
- Cabo Verde;
- Itália;
- Portugal.
Para saber mais sobre o Certificado de Direito a Assistência Médica, acesse: http://sna.saude.gov.br/cdam/
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Doenças
Consulte seu médico ou a agência de viagens e se informe sobre a necessidade de tomar alguma vacina contra doenças do local de destino, seja viagem nacional ou internacional. No caso de viagens ao exterior, confira a situação sanitária do país e a necessidade de tirar o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP).
Esse Certificado é um documento que comprova a vacinação contra a febre amarela e/ou outras doenças.
Para saber mais sobre o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), acesse: http://portal.anvisa.gov.br/certificado-internacional-de-vacinacao-ou-profilaxia
A lista com os países que exigem certificado de vacinação contra febre amarela está disponível na Internet no seguinte endereço: http://www.who.int/ith/2016-ith-annex1.pdf?ua=1
Para estar protegido contra febre amarela, o viajante deverá ser vacinado no mínimo dez dias antes de sua viagem. Esta vacina terá validade por dez anos. A validade do CIVP corresponderá ao tempo de validade da vacina.
Se o destino turístico estiver localizado em áreas onde tenha doenças transmitidas por mosquitos, como a malária ou dengue, dê preferência por meios de hospedagem que tenham janelas e portas com telas de proteção e cortinas.
Proteja-se das picadas de insetos, aplicando repelentes à base de dietiltoluamida (DEET) nas áreas expostas da pele e, sempre que possível, utilize roupas confortáveis e adequadas ao local.
Lave bem as mãos com água e sabão neutro depois de utilizar transportes públicos ou transitar por locais públicos, após usar o banheiro, antes das refeições ou de ingerir alimentos e, principalmente, depois de tossir ou espirrar.
Seja cuidadoso e utilize preservativos em todas as relações sexuais, assim você diminui o risco de doenças sexualmente transmissíveis (DST), como por exemplo, HIV/AIDS, Sífilis e Hepatite B.
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Irradiação Solar
Não se exponha demais ao sol e escolha os horários mais adequados. Os raios ultravioletas são prejudiciais à saúde e a superexposição pode causar câncer de pele. Use o protetor solar adequado ao seu caso e faça novas aplicações, conforme as orientações do fabricante.
Cuidado com a desidratação! Beba bastante líquido e utilize roupas leves e arejadas. Óculos de sol e chapéu de abas largas também são recomendados, principalmente para as pessoas da terceira idade, devido a pele mais sensível.
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Transporte
Em caso de mal-estar durante a viagem, seja na aeronave, ônibus, embarcação ou outro meio de transporte, comunique a equipe de bordo que prestará o atendimento adequado. Se for necessário, a tripulação tomará as providências junto às autoridades sanitárias.
Nunca tome remédio sem orientação médica. Uma medicação ou dose errada pode ser tão prejudicial à saúde quanto a doença. Procure sempre o atendimento médico mais próximo, ao menor sinal de febre, dores ou qualquer sintoma de enfermidade
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Prevenção de Acidentes
Não caminhe com os pés descalços em áreas de terra nua, matas ou plantações. Use sempre calças e botas de cano longo ou bota com perneira, que protegem até o joelho.
Nesses locais, habitue-se a bater o calçado com a boca virada para baixo, antes de calçá-lo, para retirar eventuais animais peçonhentos, que costumam se esconder dentro dos calçados.
Nos balneários, também evite andar descalço, principalmente se tiver algum ferimento no pé; nem coloque as mãos em buracos, que podem ser abrigo de pequenos animais, como ratos e cobras.
Nunca pegue peixes, animais ou plantas desconhecidas, por mais inofensivos que pareçam e cuidado ao sentar, se apoiar ou manusear rochas e árvores em trilhas ou caminhadas.
Segurança é outro ponto importante. Não ande em horários e áreas desabitadas ou evitadas pela população. Mantenha-se sempre próximo ao grupo de turistas nas viagens. Caso precise se afastar do grupo, faça-o sempre em breves intervalos, informando sempre o guia de turismo.
Doenças Transmitidas Por Vetores
Um número elevado de infecções e doenças, como a malária, a febre amarela, a doença de chagas e a dengue, são transmitido por insetos e outros vetores em vários destinos turísticos do país. Portanto, para preservar a sua saúde, é importante que você redobre atenção e siga as seguintes orientações.
Consulte a secretaria municipal ou estadual de saúde, sobre a existência de doenças na região para a qual você vai viajar, como meningite, por exemplo, e o período de espera entre a vacina e o embarque. No caso da febre amarela, por exemplo, você deve se vacinar, pelo menos, 10 dias antes da viagem.
Mantenha a carteira de vacinação em dia. Na dúvida consulte seu médico. Verifique também a carteira de vacinação das crianças, conferindo-a com o calendário do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, disponível no endereço: Ministério da Saúde
Se você fez a opção por pacotes de ecoturismo ou a prática de esportes aquáticos, informe-se nas secretarias municipais, se há a existência de rios, lagoas e açudes que apresentam risco de transmissão de esquistossomose. O turista deve observar se existem caramujos no local, que uma vez infectados, podem transmitir a esquistossomose.
No caso de turismo em cavernas é recomendável que o turista verifique se o local está aberto para a visitação. As cavernas devem obedecer a um Plano de Manejo Espeleológico que define as condições de acesso, tráfego de pessoas e critérios de visitação. Respeite as orientações dos guias locais e, sempre que possível, use máscaras de proteção.
No caso de acampamento, dê preferência a locais regulamentados. No caso de trilhas ou caminhadas na mata, use roupas claras para facilitar a localização, camisa de manga longa, sapatos fechados, chapéu, repelente e protetor solar. Monte a barraca longe de roedores e evite o acúmulo de lixo, para não atrair pragas e animais.
Nunca deite diretamente no solo, nem coloque os alimentos no chão, pois a hantavirose, tipo de doença pulmonar, é transmitida respirando partículas virais de ratos silvestres presentes no chão. Não coma frutos desconhecidos ou encontrados no chão, pois podem ser venenosos.
Procure levar alimentos naturais ou industrializados, prontos para consumo e que possam ficar fora da geladeira. Não deixe que restos de comida, inclusive de animais, e outros produtos ricos em matérias orgânicas cheguem até as águas, pois servem de alimentos para os caramujos.
Leve sacos plásticos para a coleta do lixo nos passeios e nunca deposite fezes próximo a lagoas e rios para não contaminar a água. Se não houver instalações sanitárias no local, procurar locais distantes, cobrindo as fezes com a terra para evitar propagação de vetores.
Os principais riscos são: febre amarela e arboviroses transmitidas por mosquitos, hantavirose, esquistossomose, febre maculosa, raiva, leishmaniose, malária, encefalite, doença de Chagas, doenças cardiovasculares, diabetes, gripe, dengue, histoplasmose, animais peçonhentos além de outras doenças transmitidas pela água e alimentos.
Doenças Transmitidas por Animais
No caso de contato por mordida ou arranhão de mamíferos, por exemplo, como cães, gatos, morcegos, lave o local com água corrente e sabão, e procure imediatamente atendimento médico e aplicação da vacina e soro antirrábico.
No Brasil acidentes com animais peçonhentos, como escorpiões, serpentes, aranhas são comuns. Nestes casos, não faça procedimentos caseiros e leve a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo.
Doenças Transmitidas Por Água e Alimentos
O consumo de água mineral industrializada é a opção mais segura, mas, se não houver água tratada no local visitado, ferva a quantidade necessária, por pelo menos, um minuto. Se não for possível a fervura, deve-se considerar o uso de agentes desinfetantes, por exemplo, o hipoclorito de sódio a 2,5%, colocando duas gotas em um litro de água durante 30 minutos.
No caso de alimentos vendidos por ambulantes, bufês, mercados e restaurantes, os produtos que exigem refrigeração, devem estar abaixo de 5º C, e os quentes, acima de 60º C. O mesmo é válido para frutas e verduras: não devem ser consumidas se não estiverem íntegras, sendo lavadas em água corrente antes do consumo.
Sempre que possível, evite o consumo de carnes de animais exóticos ou mal conservadas, como jacaré, avestruz e javali e evite também, alimentos vendidos por ambulantes, como água, gelo, sorvetes e sucos, alimentos crus, ovos, leite e derivados de origem duvidosa e não pasteurizados.
Não beba a água de rios, riachos, lagos e cachoeiras ou outras fontes naturais, pois pode haver contaminação biológica ou química, como fezes de animais e outras substâncias. Leve sempre consigo água para consumo e no caso de produtos locais, dê preferência a itens industrializados que contenham, no mínimo, identificação do produtor e data de validade.
Para saber mais sobre ações relacionadas à saúde, acesse os seguintes websites:
Algumas doenças podem manifestar seus sintomas apenas quando o viajante retorna ao seu local de origem. Caso apresente febre ou outros sintomas como diarréia, problemas de pele ou respiratórios, procure imediatamente um serviço de saúde e informe ao médico sobre sua viagem.